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Re: Folha: "Guerra do Vídeo" (Flash x HTML5) sem mencinar comunidade

 

Joildo passou para mim a matéria (valeu!)
Reparem no que comentou Brimelow, evangelista da Adobe: "Por que não dar às
pessoas a opção de tê-lo é a pergunta que eu faço".

Isso é o que ele respondeu à Apple. A mesma matéria fala que o Flash não
roda tão bem em Linux e MacOSX tanto quanto no Windows. A resposta que Steve
Jobs dá de certa forma deprecia a capacidade do MacOSX (o que para mima
acaba se estendendo ao Linux e FreeBSD), ele diz que o Flash quase faz o
sistema operacional travar (!).

Mas voltando ao Brimelow, deveria ser a Adobe a se perguntar porque não abre
o Flash para os desenvolvedores poderem dar a opção às pessoas. E a mesma
questão se volta à Apple quanto ao HTML com H264.

Célio

Em 10 de fevereiro de 2010 09:48, Joildo Santos <joildo@xxxxxxxxx> escreveu:

> http://www1.folha.uol.com.br/fsp/informat/fr1002201023.htm
>
> *Guerra do vídeo*
>
> *Ausência do Flash no iPad, lançamento da Apple, esquenta disputa iminente
> entre o HTML5 e o plugin da Adobe para aplicações multimídia*
>
> *RAFAEL CAPANEMA*
> DA REPORTAGEM LOCAL
>
> Em 27 de janeiro, no evento de lançamento do iPad, o fundador da Apple,
> Steve Jobs, demonstrava o aparelho navegando na internet. Quando acessou
> sites como o do "New York Times", surgiram áreas brancas com uma peça azul
> de Lego no centro, indicando a falta do Flash Player, plugin multimídia da
> Adobe.
> Presente em 99% dos computadores do mundo, segundo a consultoria Millward
> Brown, e adotado em portais como o YouTube e o Vimeo, o Flash virou padrão
> de exibição de vídeos na internet e está por trás de jogos como o FarmVille
> e de diversos sites multimídia.
> Mas o plugin é motivo de discórdia entre a Adobe a Apple desde pelo menos
> 2007, quando a empresa de Steve Jobs lançou o iPhone, que até hoje não tem
> suporte a Flash. A situação deve se estender ao iPad -o recém-lançado
> computador com tela sensível ao toque da empresa usa o mesmo sistema
> operacional do iPhone.
> O Flash é criticado, entre outros motivos, por exigir muito do processador
> dos computadores, o que pode acarretar instabilidade e lentidão. A
> performance do plugin é especialmente pior no Linux e no Mac OS X, sistema
> operacional da Apple, em comparação ao seu uso no Windows, de acordo com
> testes do site de tecnologia Ars Technica (leia em *bit.ly/arsflash*, em
> inglês).
> Crítico do Flash, Jobs acredita que a inclusão do plugin no iPad e no
> iPhone causaria travamentos e problemas de performance nos dispositivos.
> "Ninguém mais usará o Flash. O mundo está migrando para o HTML5", afirmou
> Jobs, que ainda chamou a Adobe de preguiçosa em reunião com funcionários da
> Apple, de acordo com o site da "Wired".
> Jobs referia-se à versão mais recente da linguagem HTML, usada para
> escrever sites. Entre outros objetivos, o HTML5 pretende tornar os
> navegadores capazes de reproduzir vídeo sem precisar de plugins
> proprietários como o próprio Flash ou o Silverlight, da Microsoft. Ele já
> está sendo testado em sites como o YouTube e o Vimeo.
>
> *Resposta da Adobe*
> Lee Brimelow, evangelista de plataformas da Adobe, respondeu à Apple por
> meio de seu blog sobre o Flash (theflash blog.com). Ele postou imagens de
> dez sites populares, que, por serem feitos em Flash, não funcionarão no
> iPad. Embaixo das reproduções de sites como Hulu, Farmville e até de um
> portal pornográfico (mais tarde removido), vinha a frase "Milhões de sites
> usam Flash. Acostume-se aos legos azuis".
> "Pessoalmente considero isso [a falta de Flash no iPad] muito triste,
> porque eu realmente gosto de usar produtos da Apple e acho que o Flash
> Player 10.1 ficaria incrível no iPad. Por que não dar às pessoas a opção de
> tê-lo é a pergunta que eu faço", escreveu Brimelow no mesmo blog, em 31 de
> janeiro.
>
> *99%*
> dos computadores do mundo têm o Flash Player instalado, o que o torna a
> plataforma de software com a maior penetração global, de acordo com dados de
> dezembro de 2009 da consultoria Millward Brown
>
> *40% *
> dos vídeos vistos on-line nos EUA em dezembro do ano passado foram do
> YouTube, segundo a comScore. Nesse período, ainda segundo a consultoria, 178
> milhões de pessoas viram 33,2 bilhões de vídeos
>
>
>

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References